terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ciência da Computação; Engenharia da Computação; Sistemas de Informação. Qual escolher?


  • Ciência da Computação;
  • Engenharia da Computação;
  • Sistemas de Informação;
 

Ciência da Computação

Também chamado de Ciências da Computação por algumas instituições de ensino, este é um curso que aborda de maneira aprofundada os conceitos e teorias da computação, dando uma sólida formação em temas como estruturas de dados, algoritmos, linguagens de programação, desenvolvimento e análise de sistemas, entre outros. É uma área que trabalha essencialmente com software e que tem um forte embasamento em fundamentos matemáticos e em cálculo.
O estudante de Ciência da Computação é preparado para resolver problemas reais aplicando soluções que envolvam computação, independente de qual seja o ambiente (comercial, industrial ou científico). Quem se forma neste curso se depara com uma variedade grande de carreiras para seguir, uma vez que a computação é aplicada em diversas áreas do conhecimento.
Boa parte dos estudantes que se graduam em Ciência da Computação segue carreiras ligadas ao desenvolvimento de software, mas o curso também pode servir como base para outros segmentos, como segurança da informação ou estrutura de redes, por exemplo, mesmo que a pessoa tenha que fazer treinamentos de especialização para complementar seus conhecimentos.

Engenharia da Computação

Esta graduação possui muitas semelhanças com o curso de Ciência da Computação, tendo inclusive muitas disciplinas em comum. Por causa disso, alguns países chegam a não fazer distinção entre ambos. No entanto, nos países que a fazem, como o Brasil, a Engenharia da Computação é diferenciada por se destacar no projeto, desenvolvimento e implementação de equipamentos e dispositivos computacionais. Grossamente falando, é uma área que trabalha mais com hardware - enquanto Ciências da Computação dá prioridade ao software - , o que a torna, até certo ponto, também semelhante a cursos como Engenharia Elétrica.
Quem se forma em Engenharia da Computação se torna apto a projetar e a implementar tecnologias de hardware e software em equipamentos, aplicações industriais, redes de comunicação, sistemas embarcados em dispositivos dos mais variados portes, entre outros. Profissionais da área também podem seguir carreira em desenvolvimento, principalmente no Brasil, que tem a "cultura" de trabalhar mais com desenvolvimento de software do que em tecnologias de hardware.

Sistemas de Informação

Este é um curso focado no planejamento e desenvolvimento de sistemas de informação e automação. Também é, de certo modo, uma graduação parecida com Ciência da Computação, no entanto, o estudante de Sistemas da Informação recebe preparo para ter entrada mais "direta" no mercado, de forma que possa atuar tanto no desenvolvimento de software quanto em atividades relacionadas, como suporte, por exemplo.
Em Sistemas de Informação também são aplicados conhecimentos de administração, negócios e relações humanas, embora seja possível encontrar disciplinas destas áreas nos cursos mencionados anteriormente, dependendo da instituição de ensino.
De modo geral, o profissional de Sistemas de Informação é mais focado em aplicar recursos de computação na solução de problemas - especialmente de atividades corporativas - do que desenvolvê-los.

Graduação tecnológica

É bastante comum encontrar nas instituições de ensino brasileiras o que se conhece como graduação tecnológica. São cursos superiores, de fato, mas com tempo de duração menor - normalmente de até dois anos, podendo chegar a três - e focados em habilidades que interessam diretamente ao mercado de trabalho.
As graduações "normais" são mais amplas, dando espaço para mais áreas do conhecimento e oferecendo meios inclusive para que o estudante possa não só atuar no mercado de trabalho, mas também desenvolver pesquisas. As graduações tecnológicas, por sua vez, levam o estudante a obter conhecimentos condizentes com as necessidades mais encontradas no mercado.
Como as graduações tecnológicas são superiores, o estudante de um curso do tipo também pode realizar pós-graduação. De qualquer forma, trata-se de uma modalidade mais limitada e que, portanto, pode tornar mais difícil a obtenção de determinados cargos.
Em TI, os cursos tecnológicos mais comum tratam de banco de dados, jogos digitais, gestão de TI, redes, segurança da informação, sistemas para a internet, entre outros.

Certificações

As certificações não substituem um curso superior, mas podem ser uma excelente forma de incrementar o currículo, especialmente para quem já é formado ou já está inserido no mercado de trabalho e quer obter melhor colocação. Isso porque as certificações atestam que a pessoa tem conhecimentos específicos em determinada tecnologia ou área.
Normalmente, os treinamentos e as provas para obtenção da certificação são desenvolvidos e aplicados pelas empresas (ou parceiras destas) que estão por trás da tecnologia em questão, assim como por instituições capacitadas em determinadas áreas.
É comum encontrar no mercado certificações de empresas como Microsoft, Oracle, Cisco, IBM e várias outras.

Cursos técnicos

Uma alternativa para quem está procurando menos complexidade ou inserção mais rápida no mercado de trabalho são os cursos técnicos em TI, que normalmente duram até um ano e meio.
Os salários costumam ser maiores para quem possui um curso superior, mesmo porque as chances de se obter um cargo melhor renumerado aumentam com uma graduação, mas cursos técnicos também abrem espaço para boas oportunidades.
Os cursos técnicos são voltados para determinadas atividades, possuem carga horária menor e custam menos que uma graduação (no que se refere a instituições de ensino privadas). Esta pode ser uma opção interessante para quem deseja entrar no mercado para adquirir experiência e estar mais preparado para cursar uma graduação.
Há cursos que se focam em montagem e manutenção de computadores, redes, web design, entre outros. Note, no entanto, que cursos técnicos não são superiores, tampouco são equivalentes às certificações.

Finalizando

Estes são os cursos mais comuns da computação. Se você se interessou por algum deles, procure por mais detalhes para ter certeza de que a escolha feita realmente condiz com as suas expectativas. Para isso, uma boa dica é conversar com quem já fez (ou está fazendo) o curso de seu interesse e também visitar universidades ou faculdades que oferecem o curso em questão. Muitas delas oferecem inclusive visitas monitoradas e até dão ao interessado a possibilidade de conversar com professores e coordenadores de curso.
É bom frisar que todos os cursos mencionados acima permitem que o estudante direcione sua carreira para determinados nichos, especialmente se complementar sua formação com cursos de pós-graduação ou mesmo com ja já mencionadas certificações.
Independente de sua escolha, prepare-se para estudar bastante. Cursos de graduação, em qualquer área, exigem disciplina e muita dedicação. Na área da computação, as possibilidades de carreira são vastas, porém, o mercado é criterioso e absorve somente quem é bem preparado para atuar na área que escolheu.
Lembre-se também que é importante manter-se atualizado: as tecnologias computacionais beneficiam a sociedade como um todo e, por causa disso, estão em constante evolução. Não parar de estudar e acompanhar as mudanças, portanto, são as únicas maneira de não ficar ultrapassado no mercado de trabalho.
Como estes cursos - especialmente Ciência da Computação e Engenharia da Computação - estimulam o estudante a criar e desenvolver, quem sabe você não seja responsável por alguma destas tão necessárias mudanças? ;-)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Jumpers

HDs e DVD


O próximo passo é instalar os drives. Alguns gabinetes são espaçosos o suficiente para que você instale os HDs antes mesmo de prender a placa-mãe, mas na maioria dos casos eles ficam parcialmente sobre a placa, de forma que você precisa deixar para instalá-los depois.

Ao usar drives IDE, você precisa se preocupar também com a configuração de master/slave. No caso do drive óptico (vou adotar este termo daqui em diante, já que você pode usar tanto um drive de CD quanto de DVD ou Blu-ray), o jumper está disponível bem ao lado do conector IDE. Colocá-lo na posição central configura o drive como slave, enquanto colocá-lo à direita configura o drive como master. Para o HD, a configuração do jumper varia de acordo com o fabricante, mas você encontra o esquema de configuração na etiqueta de informação do drive. Quase sempre o HD vem configurado de fábrica como master e, ao retirar o jumper, ele é configurado como slave.
HDs SATA não utilizam jumpers de configuração de master/slave, pois cada porta permite a instalação de um único HD. Apesar disso, a maioria dos drives incluem um jumper que permite forçar o HD a operar em modo SATA/150 (evitando problemas de compatibilidade com algumas placas antigas). Em muitos HDs (como em diversos modelos da Seagate) ele vem ativado por padrão, fazendo com que o drive opere em modo SATA/150 por default. Ao usar uma placa equipada com portas SATA/300, não se esqueça de verificar a posição do jumper, para que a taxa de transferência da interface não seja artificialmente limitada.
Jumpers em um HD IDE, HD SATA e drive de DVD IDE
Jumpers em um HD IDE, HD SATA e drive de DVD IDE
Ao instalar o HD e o drive óptico em portas separadas, você pode configurar ambos como master. Atualmente é cada vez mais comum que placas novas venham com apenas uma porta IDE, o que o obriga a instalar um como master e o outro como slave. É comum também que o drive óptico seja instalado como slave mesmo ao ficar sozinho na segunda porta, já deixando o caminho pronto para instalar um segundo HD como master futuramente.
Ao usar dois (ou mais) HDs SATA, é importante que o HD de boot, onde você pretende instalar o sistema operacional, seja instalado na porta SATA 1. É possível mudar a configuração de boot através do setup, dando boot através dos outros HDs, mas o default é que o primeiro seja usado.
A identificação de cada porta vem decalcada sobre a própria placa-mãe. Na foto temos "SATA1" e "SATA2" indicando as duas portas SATA e "SEC_IDE", indicando a porta IDE secundária. Ao lado dela estaria a "PRI_IDE", a porta primária:
Nas placas e cabos atuais, é usada uma guia e um pino de controle, que impedem que você inverta a posição dos cabos IDE. Em placas e cabos antigos, por outro lado, é comum que estas proteções não estejam presentes. Nesses casos, procure um número "1" decalcado em um dos lados do conector. A posição do "1" deve coincidir com a tarja vermelha no cabo e, do lado do drive, a tarja vermelha fica sempre virada na direção do conector de força:
Os cabos IDE possuem três conectores. Normalmente dois estão próximos e o terceiro mais afastado. O conector mais distante é o que deve ser ligado na placa-mãe, enquanto os dois mais próximos são destinados a serem encaixados nos drives. Ao instalar apenas um drive no cabo, você deve usar sempre as duas pontas do conector, deixando o conector do meio vago (nunca o contrário).
Você deve utilizar sempre cabos de 80 vias em conjunto com os HDs IDE atuais, pois eles oferecem suporte aos modos ATA-66. ATA-100 e ATA-133. Os drives ópticos podem utilizar cabos comuns, de 40 vias, pois eles trabalham sempre em modo ATA-33.
Você deve receber os cabos IDE e SATA juntamente com a placa-mãe. Normalmente o pacote inclui também o cabo do disquete (embora hoje em dia seja cada vez mais raro usá-lo) e um adaptador para converter um conector molex da fonte no conector de força SATA. Muitas fontes genéricas oferecem um único conector de força SATA, de forma que você acaba precisando do adaptador ao instalar um segundo HD. Em placas que não possuem portas IDE, o cabo é substituído por um segundo cabo SATA.
"Kit" com cabos e manuais que acompanha a placa-mãe
"Kit" com cabos e manuais que acompanha a placa-mãe
O drive óptico acompanha um segundo cabo IDE (quase sempre um cabo de 40 vias), permitindo que, ao usar um drive óptico e HD IDE, você os instale em portas separadas.
Aqui temos os cabos IDE e SATA instalados. O cabo IDE preto está instalado na IDE primária e vai ser usado pelo HD, enquanto o cinza, instalado na IDE secundária, vai ser usado pelo drive óptico:
Ao instalar dois ou mais HDs na mesma máquina, deixe sempre que possível um espaço de uma ou duas baias entre eles, o que ajuda bastante na questão da refrigeração:
Assim como em outros componentes, a temperatura de funcionamento dos HDs tem um impacto direto sob a sua vida útil. O ideal é que a temperatura de operação do HD não ultrapasse os 45 graus (você pode monitorá-la usando o programa de monitoramento incluído no CD de drivers da placa, ou usando o lm-sensors no Linux), mas, quanto mais baixa a temperatura de funcionamento, melhor.
Caso tenha alguns trocados disponíveis, uma medida saudável é instalar um exaustor na entrada frontal do gabinete, puxando o ar para dentro. O fluxo de ar vai não apenas reduzir a temperatura de operação dos HDs (muitas vezes em 10 graus, ou mais) mas também dos demais componentes do micro, incluindo o processador. Para melhores resultados, o exaustor frontal deve ser combinado com outro na parte traseira, na abertura ao lado do processador, desta vez soprando o ar para fora.
Para instalar o exaustor frontal, você precisa remover a frente do gabinete. Em muitos dos modelos atuais, ela é apenas encaixada, de forma que basta puxar com cuidado. Em outros ela é presa com parafusos, escondidos nas laterais.
É sempre chato ficar colocando parafusos dos dois lados, tanto para os HDs quanto para o drive óptico, mas é importante que você resista à tentação de instalar os drives "nas coxas", sem usar todos os parafusos. A questão fundamental aqui é a vibração. Colocando parafusos apenas de um lado, ou colocando apenas um de cada lado, a movimentação da cabeça de leitura dos HDs e do drive óptico vai fazer com que o drive vibre dentro da baia, aumentando o nível de ruído do micro, sem falar de possíveis problemas relacionados ao desempenho (a vibração pode gerar erros de posicionamento da cabeça) ou mesmo à vida útil dos drives.
O toque final é instalar o cabo de áudio do drive de CD, usado para tocar CDs de áudio. Hoje em dia ele não é mais tão usado, pois a maioria dos programas é capaz de reproduzir CDs obtendo as faixas digitalmente, a partir do próprio cabo de dados do drive (o mesmo processo usado para ripar CDs), mas é sempre bom ter o cabo instalado, já que você nunca sabe que programas o dono do micro vai utilizar. O cabo é fornecido junto com o drive e é encaixado na entrada "CD" da placa-mãe, um conector de 4 pinos.

Configuração de jumpers do HD e do CD-ROM

Atualmente, além do disco rígido, conectamos vários outros periféricos nas interfaces IDE do micro, como CD-ROMs, Zip drives, drives LS-120, entre outros.
Encontramos no micro duas interfaces IDE, chamadas de IDE primária e IDE secundária. Cada interface permite a conexão de dois dispositivos, que devem ser configurados como Master (mestre) e Slave (escravo). O mestre da IDE primária é chamado de Primary Master, ou mestre primário, enquanto o Slave da IDE secundária é chamado de Secondary Slave, ou escravo secundário. Esta configuração é necessária para que o BIOS possa acessar os dispositivos, além de também determinar a letra dos drives.
Um disco rígido configurado como Master receberá a letra C:, enquanto outro configurado como Slave receberá a letra D:. Claro que estas letras podem mudar caso os discos estejam divididos em várias partições. Estudaremos a fundo o particionamento do disco rígido no próximo capítulo
A configuração em Master ou Slave é feita através de jumpers localizados no disco rígido ou CD-ROM. A posição dos jumpers para o Status desejado é mostrada no manual do disco. Caso você não tenha o manual, não se preocupe, quase sempre você encontrará uma tabela resumida impressa na parte superior do disco:

Geralmente você encontrará apenas 3 opções na tabela: Master, Slave e Cable Select. A opção de Cable Select é uma espécie de plug-and-play para discos rígidos: escolhendo esta opção, o disco que for ligado na extremidade do cabo IDE será automaticamente reconhecido como Master, enquanto o que for ligado no conector do meio será reconhecido como Slave.
O problema é que para a opção de Cable Select funcionar, é preciso um cabo flat especial, motivo pelo qual esta opção é pouco usada. Configurando seus discos como Master e Slave, não importa a posição do cabo IDE. Você poderá conectar o Master no conector do meio, por exemplo, sem problema algum, já que o que vale é a configuração dos jumpers.
Numa controladora, obrigatoriamente um dos discos deverá ser configurado como Master, e o outro como Slave, caso contrário haverá um conflito, e ambos não funcionarão.
Em alguns discos, além das opções de Master, Slave e Cable Select, você encontrará também as opções "One Drive Only" e "Drive is Master, Slave is Present". Neste caso, a opção one drive only indica que o disco será instalado como Master da controladora, e que não será usado nenhum Slave. A opção Drive is Master, Slave is Present, indica que o disco será instalado como Master da controladora mas que será instalado também um segundo disco como Slave.
Uma última dica sobre este assunto é que em praticamente todos os discos, ao retirar todos os jumpers, o HD passará a operar como Slave. Caso você não consiga descobrir o esquema dos jumpers de um disco, poderá apelar para este macete para instalá-lo como Slave de outro. Mais uma dica é que em quase todos os casos você poderá conseguir o esquema de configuração de jumpers no site do fabricante do HD, mesmo no caso de HDs muito antigos. Estes dias localizei o esquema de configuração de um Western Digital fabricado em 1995, sem maiores dificuldades.
A posição dos jumpers no HD varia de modelo para modelo, mas normalmente eles são encontrados entre os encaixes do cabo flat e do cabo de força, ou então na parte inferior do HD.

No caso dos CD-ROMs IDE, a configuração dos jumpers é ainda mais fácil, sendo feita através de um único jumper de três posições localizado na sua parte traseira, que permite configurar o drive como Master, Slave ou Cable Select. Geralmente você encontrará também uma pequena tabela, indicando a posição do jumper para cada opção. "MA" significa Master, "SL" Slave e "CS" Cable Select. É quase um padrão que o jumper no centro configure o CD como Slave, à direita como Master e à esquerda como Cable Select, sendo raras as exceções.


Ao instalar dois dispositivos numa mesma interface IDE, ambos compartilharão a interface, causando perda de desempenho. Por isso, é sempre recomendável instalar um na interface primária e outro na interface secundária. Ao instalar um HD e um CD-ROM por exemplo, a melhor configuração é o HD como Master da IDE primária e o CD-ROM como Master ou mesmo Slave da IDE secundária.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Configuração de JUMPERS do HD e do CD-ROM

Configuração de JUMPERS do HD e do CD-ROM

Atualmente, além do disco rígido, conectamos vários outros periféricos nas interfaces IDE do micro, como CD-ROMs, Zip drives, drives LS-120, entre outros.
Encontramos no micro duas interfaces IDE, chamadas de IDE primária e IDE secundária. Cada interface permite a conexão de dois dispositivos, que devem ser configurados como Master (mestre) e Slave (escravo). O mestre da IDE primária é chamado de Primary Master, ou mestre primário, enquanto o Slave da IDE secundária é chamado de Secondary Slave, ou escravo secundário. Esta configuração é necessária para que o BIOS possa acessar os dispositivos, além de também determinar a letra dos drives.
Um disco rígido configurado como Master receberá a letra C:, enquanto outro configurado como Slave receberá a letra D:. Claro que estas letras podem mudar caso os discos estejam divididos em várias partições. Estudaremos a fundo o particionamento do disco rígido no próximo capítulo
A configuração em Master ou Slave é feita através de jumpers localizados no disco rígido ou CD-ROM. A posição dos jumpers para o Status desejado é mostrada no manual do disco. Caso você não tenha o manual, não se preocupe, quase sempre você encontrará uma tabela resumida impressa na parte superior do disco:
Geralmente você encontrará apenas 3 opções na tabela: Master, Slave e Cable Select. A opção de Cable Select é uma espécie de plug-and-play para discos rígidos: escolhendo esta opção, o disco que for ligado na extremidade do cabo IDE será automaticamente reconhecido como Master, enquanto o que for ligado no conector do meio será reconhecido como Slave.
O problema é que para a opção de Cable Select funcionar, é preciso um cabo flat especial, motivo pelo qual esta opção é pouco usada. Configurando seus discos como Master e Slave, não importa a posição do cabo IDE. Você poderá conectar o Master no conector do meio, por exemplo, sem problema algum, já que o que vale é a configuração dos jumpers.
Numa controladora, obrigatoriamente um dos discos deverá ser configurado como Master, e o outro como Slave, caso contrário haverá um conflito, e ambos não funcionarão.
Em alguns discos, além das opções de Master, Slave e Cable Select, você encontrará também as opções "One Drive Only" e "Drive is Master, Slave is Present". Neste caso, a opção one drive only indica que o disco será instalado como Master da controladora, e que não será usado nenhum Slave. A opção Drive is Master, Slave is Present, indica que o disco será instalado como Master da controladora mas que será instalado também um segundo disco como Slave.
Uma última dica sobre este assunto é que em praticamente todos os discos, ao retirar todos os jumpers, o HD passará a operar como Slave. Caso você não consiga descobrir o esquema dos jumpers de um disco, poderá apelar para este macete para instalá-lo como Slave de outro. Mais uma dica é que em quase todos os casos você poderá conseguir o esquema de configuração de jumpers no site do fabricante do HD, mesmo no caso de HDs muito antigos. Estes dias localizei o esquema de configuração de um Western Digital fabricado em 1995, sem maiores dificuldades.
A posição dos jumpers no HD varia de modelo para modelo, mas normalmente eles são encontrados entre os encaixes do cabo flat e do cabo de força, ou então na parte inferior do HD.
No caso dos CD-ROMs IDE, a configuração dos jumpers é ainda mais fácil, sendo feita através de um único jumper de três posições localizado na sua parte traseira, que permite configurar o drive como Master, Slave ou Cable Select. Geralmente você encontrará também uma pequena tabela, indicando a posição do jumper para cada opção. "MA" significa Master, "SL" Slave e "CS" Cable Select. É quase um padrão que o jumper no centro configure o CD como Slave, à direita como Master e à esquerda como Cable Select, sendo raras as exceções.
Ao instalar dois dispositivos numa mesma interface IDE, ambos compartilharão a interface, causando perda de desempenho. Por isso, é sempre recomendável instalar um na interface primária e outro na interface secundária. Ao instalar um HD e um CD-ROM por exemplo, a melhor configuração é o HD como Master da IDE primária e o CD-ROM como Master ou mesmo Slave da IDE secundária.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Configurando IP e REDE

Na primeira postagem da série "Básico no Windows 7", vou mostrar como colocar o seu IP de modo "Fixo" ou como na maioria dos casos, de modo "automático" (via DHCP).
Você deve saber se o seu IP será usado de modo Fixo ou automático.
vamos às configurações:
Clique em "Iniciar" (Start) e depois em "Painel de controle" (Control Panel)
Iniciar, Painel de Controle
Com o "Painel de controle" aberto, clique em "Rede e Internet" (Network and Internet).
Painel de Controle do Windows 7
Dentro da janela que abriu, clique em "Central de compartilhamento de rede" (Network and Sharing Center).
Central de compartilhamento de rede Windows 7
Dentro da Central de compartilhamento, clique em "Modificar configurações dos adaptadores" (Change Adapter Settings) - Desculpe pela tradução, o meu sistema está em inglês.
Change adapter settings
Neste ponto, se todos os drivers das placas de rede ou wireless que você tem em seu computador já foram instalados, você deve estar vendo todas as conexões que existem no seu sistema. No meu caso (imagem abaixo), eu tenho três conexões em meu computador, a primeira "Local Area Connection", é a conexão local, mais fácil dizer "A placa de rede", que pode ser conectada via cabo. A segunda "VirtualBox host-only Network", é uma conexão que foi criada pelo programa VirtualBox, este programa cria uma maquina virtual para que você possa instalar outro sistema dentro do Windows, eu já falei sobre ele. A conexão é simplesmente para que a Internet e a rede funcione dentro da maquina virtual. A terceira conexão "Wireless Network Connection", é a conexão de rede sem fio (a que eu uso em minha residência).
Todas as conexões de rede
Para alterar o IP de cada uma das conexões, vamos fazer o seguinte: Clique com o botão direito do mouse sobre a conexão que deseja alterar e depois clique em "Propriedades".
Propriedades e uma conexão de rede
Dentro das "Propriedades da conexão", escolha a opção, "Protocolo de TCP/IPv4", e clique em "Propriedades", não se preocupe com as outras opções, eu vou falar sobre elas em novas postagens.
Protocolo de rede
Agora você chegou no local onde queria, é neste local que você coloca o IP de modo automático ou fixo. Por padrão, o sistema vem com o IP automático configurado, caso queira colocar um IP manualmente, clique em "Usar o seguinte endereço IP" e coloque o IP que o seu provedor ou administrador libera pra você conectar à Internet ou à rede local.
O IP da imagem abaixo é apenas uma demonstração, configure o sistema de acordo com as suas necessidades.
IP de demostração
Depois que você colocou o IP, confirme tudo, clicando em "OK" nas duas janelas que estão abertas.
Pronto, agora você aprendeu um pouco mais sobre a configuração de IP no Windows 7,

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Linguagem de Computador

               WIRELLES: sem fio
                            LAN: Redes locais ou Redes privadas.
            Wide Area Network WAN: Rede de área alargada ou Rede de longa distancia


 Metropolitan Area Network  MAN: Rede de área metropolitana


           Wide Area Network  WAN: Rede de área alargada ou Rede de longa distancia.




Liberar Plug-ins e Controles Activex

Configurações:

Para liberar Plug-ins e Controles Activex









* Baixar controles activex não assinados. (prompt)


* Inicializar e executar scripts de controles activex não marcados como seguros. (prompt)



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como testar se uma fonte está queimada?

Fonte de Alimentaçao


Se o seu computador não liga, não pisca e nem dá sinal de vida, a probabilidade da fonte ter queimado é alta. Mas como testá-la? Com este artigo você aprenderá, e de forma bem simples! 


Problemas com computadores acontecem. Por mais cuidadosos que nós sejamos com nossos preciosos e queridos equipamentos, a realidade é que dificilmente alguém escapará desta triste situação.








Para alguns deles, existem apitos da placa mãe, para outros sinais e avisos na BIOS. Alguns componentes especiais hoje vêm equipados de fábrica até mesmo com LED indicadores numerados, bastando uma rápida consulta no manual.
Mas e quando você pressiona o botão de força e nada acontece (não há nenhum barulho, nem luz e nem ruídos dos discos rígidos, muito menos um drive de DVD trabalhando), o que fazer nesta hora tão desesperadora?
A primeira dica sempre é verificar os cabos e as suas respectivas conexões entre tomada e a fonte, pois em alguns casos de sobrecarga o equipamento corta o fornecimento de energia para o computador. Nessas situações o problema é resolvido rapidamente com a retirada e a reinserção do cabo de alimentação.
O problema é a falta de energia, mas não na tomada
Para outros modelos, existe também uma chave de liga/desliga na parte de trás, geralmente logo abaixo da ventoinha. Verifique-a em ambas as posições e tente ligar o computador.
Agora, se tudo está devidamente ligado e há energia passando pela tomada, uma das grandes possibilidades é a da sua fonte ter queimado.
 E para que você tenha certeza de que foi isso que aconteceu, o Baixaki preparou algumas dicas e testes bem rápidos que podem ser realizados para você não ter que desmontar o PC, peça por peça, em busca de uma solução.
Pronto para colocar a suspeita em ação? Então vamos ao trabalho! E que fique bem claro: estes passos são válidos apenas para fontes do tipo ATX!

Abrindo o computador
O primeiro passo é abrir a lateral do computador com uma chave de fenda, de modo a garantir o acesso aos cabos e componentes. Basta retirar os três parafusos que ficam na parte de trás da porta lateral e puxá-la. 
Parafusos que devem ser retirados do gabinete
Com a lateral retirada, comece a remover todos os cabos de alimentação que estão ligados aos componentes do computador, como discos rígidos, drives de DVD, ventoinhas e placa mãe.
Para o próximo passo, nós recomendamos que você remova totalmente a fonte do gabinete, de modo a evitar que algum cabo permaneça acidentalmente ligado a algum dos componentes internos.

Testando a fonte
Com a fonte livre, desconectada da tomada e de todas as partes do computador, localize o cabo de alimentação da placa mãe. Ele é o maior de todos, contando com vinte ou vinte e quatro pinos, de acordo com cada versão.
Pinos que devem ser ligados
Pegue um clipe de papel fino e metálico, sem pinturas e dobre-o de modo que ele fique com duas pontas paralelas para baixo. Outra alternativa é utilizar um  
fio metálico maleável, com as pontas desencapadas.
Com o cabo de alimentação da placa mãe em mãos, localize o terminal do  
fio verde e insira uma das pontas do clipe ou do fio (ele é responsável pela partida do computador quando o botão de energia é acionado). 
 Logo ao lado deste terminal, deve haver também outro para o fio preto (GND). É nele que deve ser inserida a outra ponta do clipe. A esta altura seu conector da placa mãe deve estar exatamente assim:
Clip de papel inserido
Tudo certo? Então chegou a hora do teste! Cuidadosamente ligue o cabo de alimentação na tomada e depois na fonte. Caso as ventoinhas comecem a girar, você tem um indicativo de que a sua fonte está funcionando normalmente, logo dificilmente ela será uma das causas do computador não estar ligando.
Fonte funcionou?
Medindo adequadamente a tensão
E para as pessoas que possuem multímetros em suas casas, uma dica final (para os casos em que a fonte liga) é também conferir se a distribuição de tensão está correta nos cabos. Para isso, regule o aparelho para modo de alimentação contínua, pegue qualquer terminal preto do cabo da placa mãe e insira a ponta multi-teste preta (com a fonte ainda ligada pelo último teste).
Em seguida, procure pelo fio vermelho e ligue a outra ponta de testes nele. O valor mostrado no aparelho deve ser de 5V, com variação de 0,5V para mais ou para menos. Em seguida, repita o procedimento com o fio amarelo, mantendo a ponta preta no fio preto. A tensão mostrada deve ser de 12V, novamente com variação de 0,5V para mais ou para menos.
Medindo a tensão
Este procedimento também pode ser realizado com as pontas Molex (os encaixes para discos rígidos e outros periféricos, que contem quatro encaixes), valendo os mesmos procedimentos e valores descritos acima.
Xiiiiiiiiiii!! Não deu certo!
Se a sua fonte não deu nem sinal de vida com o teste proposto acima, é provável que ela esteja avariada. 
O custo do reparo varia também de acordo com a natureza do problema (se for só um fusível, você gastará centavos na troca), mas se você não entende de eletrônica o ideal é buscar a ajuda de um técnico especializado. 
Caso opte pela compra de uma fonte nova, leve sempre em consideração a necessidade de energia dos seus componentes para não comprar uma abaixo das especificações necessárias.
E para quem não tem a menor ideia de qual fonte ou marca comprar, o Baixaki possui outro artigo especial da série de manutenção, no qual foram detalhadas diversas opções de marcas, qualidades e capacidades, todas separadas e ordenadas em tabela.
Soltar a sua fonte atual e substituí-la também é tarefa simples, bastando a remoção dos parafusos da parte de trás do gabinete (mostrados na imagem abaixo) e a substituição dos equipamentos. 
 A colocação dos cabos e parafusos para o novo equipamento também deve ser bem similar, mas se você possui dúvidas, confira o guia passo a passo aqui mesmo no Baixaki, com fotos e ilustrações perfeitas para iniciantes no assunto.